O FUMAR E O ENFISEMA

QUE É O ENFISEMA?
O enfisema é um transtorno em que as estruturas dos pulmões conhecidas como alvéolos ou sacos aéreos incham-se de maneira excessiva. Este inchamento excessivo interfere na destruição das paredes alveolares, o que causa uma diminuição da função respiratória (a maneira de como funcionam os pulmões) e, amiúde, falta de ar. Os sintomas precoces do enfisema incluem falta de ar e tosse.
CAUSAS DO ENFISEMA
A investigação científica demonstrou que os pulmões têm um notável equilíbrio entre duas classes de agentes químicos com efeitos opostos. O desequilíbrio desses agentes químicos causa uma destruição das fibras elásticas que permitem a contrição e a expansão dos pulmões. Isto é o que ocorre com o enfisema.
Este desequilíbrio químico ocorre por diversos motivos. O fumar é responsável de 82 por cento das mortes causadas pela doença pulmonar obstrutiva crónica, incluindo o enfisema.
Estima-se que entre 50,000 e 100,000 americanos actualmente vivos nasceram com uma deficiência de uma proteína conhecida como alfa-1 antitripsina (AAT), que pode conduzir a um tipo de enfisema hereditária chamada enfisema relacionada com a Deficiência da Alfa-1 Antitripsina (Alfa-1).
COMO SE CONTRAI O ENFISEMA?
O enfisema começa com a destruição dos sacos aéreos (alvéolos) nos pulmões, nos casos que o oxigénio do ar se intercambia pelo óxido de carbono no sangue. As paredes dos sacos aéreos são delgadas e frágeis. O dano aos sacos aéreos é irreversível e torna-se em “cubículos” permanentes nos tecidos da parte inferior dos pulmões.
Á medida em que os sacos se vão destruindo, os pulmões vão perdendo a capacidade de transferir oxigeno na corrente sanguínea, causando falta de ar. Os pulmões também perdem a sua elasticidade. E ao paciente custa-lhe muito trabalho exalar.
O enfisema não aparece de maneira repentina, senão muito gradualmente. Em geral, o enfisema está precedido por anos de exposição á irritação de fumo do cigarro.
Inicialmente, é possível que uma pessoa vá ao médico porque tenha começado a sentir que lhe falta o ar quando está activa ou faz exercício físico. Á medida que a doença progride, uma caminhada curta pode ser suficiente para que ao paciente lhe custe respirar. Algumas pessoas que têm bronquite crónica antes de ter enfisema.
TRATAMENTO DO ENFISEMA
Os médicos podem ajudar as pessoas com enfisema a viver com maior comodidade com a sua doença. O objectivo do tratamento é aliviar os sintomas e prevenir a progressão da doença com um mínimo de efeitos secundários. O acessoriamente e o tratamento do médico podem incluir:
Deixar de fumar: o fato mais importante para manter os pulmões sãos.
Fármacos broncodilatadores (fármacos de venda baixo receita médica que relaxam e abrem as passagens de ar nos pulmões): podem ser receitados para tratar o enfisema se houver uma tendência para a contracção das vias aéreas. Estes fármacos podem ser tomados por inalação ou pela boca.
Antibióticos: se tem uma infecção bacteriana, como a pneumonia pneumónica.
Exercícios: incluindo exercícios de respiração para fortalecer os músculos que se empregam na respiração como parte de um programa de reabilitação pulmonar para melhorar o estado físico do resto do corpo.
Tratamento com terapia de substituição/substitutiva alfa-1 antitripsina (AAT): recomendado só se o paciente tem enfisema relacionada com uma deficiência da proteína AAT. Esta terapia não se recomenda para as pessoas que padecem de enfisema por fumar cigarros ou outros factores ambientais.
Transplante de pulmão: As informações recentes são provisórias.
A cirurgia de redução do pulmão é uma nova modificação de uma intervenção cirúrgica na que se extirpam as partes mais afectadas do pulmão, para permitir que o pulmão e os músculos respiratórios restantes funcionem melhor. Até agora, os estudos são provisórios. Pelo momento, a experiência é limitada.
INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENFISEMA
Segue-se fazendo investigação para encontrar respostas a muitas perguntas sobre o enfisema, especialmente sobre as melhores maneiras de prevenir a doença.
Os investigadores sabem que deixar de fumar pode prevenir que ocorra o enfisema e retardar o progresso da doença. Outras formas de controlar tais como os ambientais também podem ajudar a prevenir o enfisema.
Se uma pessoa tem enfisema, o médico tenta prevenir que a doença piore mantendo ao paciente são e livre de infecções. O paciente pode participar neste esforço preventivo seguindo as seguintes pautas gerais para conservar a saúde:
O enfisema é uma doença grave. Dana os pulmões e pode danar o coração. Veja o seu médico ao primeiro signo de sintomas.
NÃO FUME. A maioria dos que contraem enfisema são fumadores. Se continua a fumar, o seu enfisema piorará, especialmente se tem uma deficiência de AAT, o tipo de enfisema hereditária. No caso das pessoas com Alfa-1 o fumar é o principal factor de risco para o desenvolvimento de enfisema a idades tão cedo como os 30-40 anos de idade e reduz significativamente a esperança de vida uns 20 anos. Nos afectados de Alfa-1, a medida mais importante para preservar a qualidade de vida e a função pulmonar é deixar de fumar. Os portadores de genes deficientes severos que são fumadores também têm um maior risco que a povoação geral de desenvolver enfisema.
Mantenha os hábitos generais de boa saúde, que incluem uma boa nutrição, suficiente sono e exercício físico para incrementar a energia e a resistência ás infecções.
Reduza sua exposição á contaminação do ar, que pode piorar os sintomas do enfisema. Preste atenção ás informações sobre a qualidade do ar, que são parte das informações meteorológicas da rádio, televisão ou jornais locais. Nos dias em que o nível de ozónio ou seja, o nível de contaminação não seja saudável, realize a sua actividade física pela manhã cedo ou pela noite. Quando os níveis de contaminação sejam perigosos, não saia á rua e trate de permanecer o mais cómodo possível.
Consulte com o seu médico ao princípio de um resfriado ou de uma infecção das vias respiratórias, porque as infecções podem piorar os sintomas do enfisema. Pergunte ao profissional da saúde se deve de ser vacinado contra a gripe e a pneumonia pneumocócica.

1 comentário: